O Encontro de Casais com Cristo é um serviço da Igreja, em favor da evangelização das famílias.
sexta-feira, 29 de setembro de 2023
" Como agir no.momento da consagração - Padre Camilo "
terça-feira, 26 de setembro de 2023
" NOSSA SENHORA DA VIDA "
sábado, 23 de setembro de 2023
" Aquecendo o nosso coração com a palavra de Deus "
XXV DOMINGO DO TEMPO COMUM – A –Parábola dos trabalhadores da vinha
Mt 20,1-16
Caros irmãos e irmãs
No Evangelho deste Domingo, Jesus conta aos seus discípulos a parábola dos trabalhadores da vinha. A parábola fala de um proprietário de vinha que saiu a contratar trabalhadores para a sua vinha. Saiu logo de manhã cedo e contratou alguns que encontrou, prometendo dar a eles, no fim do dia, o pagamento de um denário, o que equivale a uma moeda de prata, que era o salário normal para um dia de trabalho. Este proprietário saiu novamente na hora terceira e contratou mais outros que estavam na praça, com a mesma promessa de dar a eles o que fosse justo. Saiu de novo à hora sexta e à hora nona e contratou mais outros, com a mesma promessa: pagaria o que fosse justo. Já quase no fim do dia, à décima primeira hora, que corresponde ao horário das cinco da tarde, saiu e encontrou outros que estavam ainda na praça sem trabalho, uma vez que ninguém os convocara, e os mandou também para a sua vinha.
A oração canônica da Igreja, rezada pelo clero, pelos religiosos e religiosas e por leigos mais integrados na oração litúrgica, é dividida ao longo do dia em quatro horas: prima, terça, sexta e noa. Essa divisão é retirada do modo de contar o tempo usado pelos judeus. À semelhança dos gregos e dos romanos, eles dividiam o dia, do amanhecer ao entardecer, em doze horas. Mas, na prática, depois das primeiras horas do dia, falavam apenas em hora terceira, das nove ao meio-dia; hora sexta, do meio-dia às três da tarde; e hora nona, das três ao fim da tarde. Jesus se refere a essas horas na parábola que nos conta, em conformidade com o Evangelista São Mateus.
Os homens que estavam na praça, aguardavam possíveis convites para trabalho. Na Palestina, a praça era uma espécie de bolsa de trabalho. Muitos que estavam desempregados iam cedo à praça com suas ferramentas e esperavam até que viesse alguém para contratá-los. O fato de alguns permanecerem nesse lugar até às cinco da tarde, demonstra que estavam ansiosos por encontrar alguma ocupação. A jornada de trabalho naquela época era de 12 horas, iniciava às seis da manhã, e era concluída às 6 da tarde, não sendo mais possível trabalhar após este horário.
A parábola nos diz que, ao findar o dia, o patrão mandou o seu administrador efetuar o pagamento aos trabalhadores, começando pelos últimos. E eles receberam um denário. Depois vieram os outros, que tinham começado a trabalhar desde cedo. Vendo como tinham sido pagos os da última hora, ficaram na esperança de receber mais. Porém receberam apenas o denário que lhes tinha sido prometido. Naturalmente, reclamaram contra o patrão que pagava o mesmo valor aos que tinham trabalhado apenas uma hora e a eles que tinham suportado o peso do cansaço e do calor do dia inteiro.
E vem então a explicação do proprietário da vinha a um dos que reclamavam: “Meu amigo, não estou sendo injusto para contigo. Não tínhamos combinado que receberias um denário? Toma o que é teu e vai em paz. Se eu quero dar a este último o mesmo que te dei, não tenho o direito de fazer com o meu dinheiro o que eu quiser? Ou estás vendo de maus olhos o bem que eu estou fazendo?” (Mt 20,13-15).
A queixa que os primeiros operários expressam reflete a mentalidade de inveja que normalmente domina o coração do homem. O invejoso, quando vê alguém feliz, se entristece com a sua alegria. Mas o patrão, através de Jesus, denuncia a inveja que tal queixa esconde. O proprietário cumpre a justiça, entregando o que fora estabelecido com os primeiros: receber o denário habitual de uma jornada de trabalho, mas, além disso, ele se compadece dos últimos. Se eles recebessem proporcionalmente aos seus méritos, não receberiam o suficiente para seu sustento e o de suas famílias. O proprietário é generoso com os últimos sem ser injusto com os primeiros.
A parábola é dirigida aos fariseus, povo observante da lei de Moisés, mas eram pessoas incapazes de assimilar conceitos como o amor e o perdão, fechavam o caminho de Deus aos pobres, ignorantes, pecadores, publicanos e marginalizados; e criticavam Jesus porque acolhia esses pecadores, como fez com Maria Madalena, com o publicano Zaqueu e muitos outros que encontrou em seu caminho. Assim age Deus: oferece a todos um espaço em seu Reino de salvação. Este Reino é um dom oferecido por Deus a todos, sem qualquer exceção.
Cristãos da primeira hora ou da última hora são filhos amados do mesmo Pai. O dom de Deus destina-se a todos, por igual. A parábola nos convida a perceber que Deus oferece gratuitamente a salvação a todos, aos primeiros e aos últimos. Os últimos são os pecadores que Jesus veio buscar e que, convidados por Ele, entram no âmbito da misericórdia de Deus. Um caso que se pode destacar como um sinal do amor gratuito do Senhor, como o dos operários da última hora, foi o Bom Ladrão, que conseguiu acesso ao Reino de Deus no último instante. A ele Jesus disse: “Hoje mesmo estarás comigo no paraíso” (Lc 23,43).
Também muitos outros santos tiveram este privilégio. É o caso, por exemplo, do próprio São Mateus. Antes de ser chamado por Jesus, desempenhava ele a profissão de publicano e, por este motivo, era considerado um pecador público. Mas tudo mudou quando Jesus disse a ele: “Segue-me” (Mt 9,9). O então publicano, considerado o último, converteu-se imediatamente em discípulo de Cristo, pregando o evangelho até o martírio. Ele é, portanto, o exemplo das duas realidades: não só se converteu, mas também foi o que trabalhou até o fim, ganhando do Senhor a graça de merecer morrer por sua causa. Também o apóstolo São Paulo experimentou a alegria de sentir-se chamado pelo Senhor a trabalhar em sua vinha. Mas como ele mesmo confessa, foi a graça de Deus que atuou nele, essa graça o fez passar de perseguidor da Igreja a apóstolo dos povos (cf. Fl 1,22).
Esta parábola mostra a gratuidade e universalidade da salvação porque Deus é bom e generoso. Este denário oferecido pelo patrão aos seus operários, representa a vida eterna, dom que Deus reserva para todos.
Chama a nossa atenção nesta parábola que o dono de uma vinha, precisando de operários, saiu de casa diversas horas do dia para chamar trabalhadores para a sua vinha (cf. Mt 20,1-16). Não saiu apenas uma vez. Na parábola Jesus diz que ele saiu pelo menos cinco vezes: ao alvorecer, às nove, ao meio-dia, às três e às cinco da tarde. Havia tanta necessidade de operários na sua vinha que ele passou quase todo o tempo em busca de operários. Podemos dizer que este patrão representa Deus e é Ele que também vem ao nosso encontro e nos convida a trabalhar na sua vinha. Mas, também esta deve ser a nossa missão, sair incansavelmente ao encontro daqueles que ainda não conhecem a vinha do Senhor. Cabe também a nós convidar mais pessoas para fazer parte desta vinha.
Peçamos a intercessão da Virgem Maria, para que saibamos corresponder com dignidade e alegria o convite do Senhor que a todo momento nos chama a segui-lo; e que possamos estar entre os bons e fiéis operários da sua vinha. Assim seja.
D. Anselmo Chagas de Paiva, OSB
Mosteiro de São Bento-RJ
quinta-feira, 21 de setembro de 2023
" Festa da Padroeira de nossa Diocese de Santos "
Não deixe de anotar na agenda, a festa de Nossa Senhora do Rosário, padroeira da Diocese de Santos, no dia 07/10 na Catedral. Venha participar com sua família, você faz parte dessa história.
quarta-feira, 20 de setembro de 2023
" Reunião do Conselho Diocesano em Mongaguá "
Nesta última terça feira dia 19/09/2023 tivemos a realização da reunião mensal do Conselho Diocesano do ECC da Diocese de Santos, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida em Mongaguá, às 19:00 horas. A reunião teve inicio com a leitura do Evangelho do dia e a partilha da palavra, uma reflexão abençoada. Nossos Diretor espiritual Padre Eniroque esta em um retiro junto com outros padres de nossa diocese, nossa reunião foi conduzida pelo casal Diocesano Fabio e Edite. Estiveram presentes nesta reunião os Assessores Diocesanos, Casais Ligação Setoriais, o casal representante da Equipe de 3ª Etapa, e a equipe de 1ª Etapa do ECC de Mongaguá que nos proporcionou, uma maravilhosa acolhida repleta de alegria e espiritualidade.
terça-feira, 19 de setembro de 2023
" 19 de Setembro: Memória da aparição de Nossa Senhora de La Salette. "
segunda-feira, 18 de setembro de 2023
" Paróquia Nossa Senhora Aparecida - Santos "
No ultimo Sábado dia 16/09/2023, comemoramos o aniversário de 86 anos da Paróquia Nossa Senhora Aparecida em Santos, não poderíamos deixar de registrar uma data tão importante. Parabéns a esta paróquia tão importante de nossa Diocese e a esta linda comunidade, não deixaremos de estar em festa pois se aproxima o aniversário de nossa Mãe Aparecida.
domingo, 10 de setembro de 2023
" Dia 08/09/2023 - NATIVIDADE DA VIRGEM MARIA, O NASCIMENTO DA MÃE DE DEUS "
NATIVIDADE DA VIRGEM MARIA,
O NASCIMENTO DA MÃE DE DEUS
Origens
A Natividade da Virgem Maria é uma das festas marianas mais antigas. Imagina-se que a sua origem esteja ligada à festa da dedicação de uma igreja a Maria. Segundo a tradição, era a casa dos pais de Maria, Joaquim e Ana. É localizada em Jerusalém, construída no século IV: a basílica de Santa Ana, é onde nasceu a Virgem. Em Roma, esta festa começou a ser celebrada no século VIII, durante o pontificado do Papa Sérgio I (†8 de setembro de 701).
A Natividade
A Igreja católica não costuma celebrar o dia de nascimento dos santos, mas de sua morte. Há, contudo, três celebrações de nascimento: de Jesus Cristo (Natal); de São João Batista (ainda no ventre de Isabel, manifestou-se diante da proximidade de Maria, que esperava Jesus e fora visitar sua parente); e o da própria Virgem Santíssima.
A Tradição
Nos Evangelhos não encontramos citações sobre esta festa, tampouco os nomes dos pais de Maria. Só há referências a Virgem Maria quando se trata de ressaltar algum fato que diga respeito ao Salvador. A Palavra de Deus nos mostra, mesmo que de forma discreta, a presença de Maria Santíssima nos momentos centrais da História da Salvação, como na encarnação, a inauguração do ministério de Cristo, a crucifixão, o nascimento da Igreja com a vinda do Espírito Santo e outros eventos.
Contudo, os Evangelhos não nos dão informações a respeito da família de Maria, de sua infância, de sua formação, de seu temperamento, de seu aspecto físico entre outras características. Mas a tradição faz menção no Protoevangelho de Tiago, apócrifo escrito no século II. Entretanto, o acontecimento fundamental da vida de Maria continua sendo a Anunciação.
Relevância da Festividade
A maravilha deste nascimento não está no que os apócrifos narram com grande detalhe e engenhosidade. Está no significativo passo em frente que Deus leva na realização do seu eterno desígnio de amor. Por isso, a festa de hoje foi celebrada com magníficos louvores por muitos Santos Padres, que se basearam em seu conhecimento da Bíblia e em sua sensibilidade poética e ardor
O Exemplo é Maria
Maria é uma mulher que deve ser imitada pela sua confiança, mormente nos momentos mais obscuros da vida do seu Filho Jesus. Isso e muitas outras coisas explicam o fato do Povo de Deus recorrer a Ela para encontrar refúgio, conforto, ajuda e proteção.
A Igreja considera Maria como a Mãe de Deus, mas também como a discípula. Maria foi exemplo e modelo de vida cristã: pela sua fé, obediência ao seu Filho, caridade com a prima Isabel e nas Bodas de Caná.
A Celebração
A Natividade de Nossa Senhora é celebrada nove meses depois da celebração da solenidade da Imaculada Conceição (8 de dezembro). É toda a Igreja que faz o convite:
“Vinde, todas as nações, vinde, homens de todas as raças, línguas e idades, de todas as condições: com alegria celebremos a natividade da alegria! (…) Que a criação inteira se alegre, festeje e cante a natividade de uma santa mulher, porque ela gerou para o mundo um tesouro imperecível de bondade, e porque por ela o Criador mudou toda a natureza humana em um estado melhor!”
(S. João Damasceno séc VIII)